segunda-feira, 26 de maio de 2008

Estejais prontos!

Gosto de estar preparado para pregar. Pela frequente nessecidade de imporvisar, decidi andar sempre pronto. Na verdade, pra mim o improviso não significa estar desprovido do que falar, mas falar quando não estava previsto e por isso, mesmo que não esteja agendada minha participação, sempre tenho algo a dizer. Minha meditação diária é uma fonte de sermões, conselhos, respostas e até questionamentos que posso levantar diante de um auditório. Estou cultivando a capacidade de olhar para o texto e enxergar sua profundidade mesmo que isso seja num curto espaço de tempo. Para isso, é necessário ter uma rotina de leituras, pesquisas e estudos bem fundamentados sobre fontes fidedignas e utilizar de uma hermenêutica séria na preparação do texto. Além disso, tenho a necessidade de ter uma boa memória e essa dadiva tenho esperado em Deus!

Graça e paz!

terça-feira, 20 de maio de 2008

UM DEUS DE VERDADE É UM DEUS QUE PODE SER EXPERIMENTADO!

"Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia. Temam o Senhor, vocês que são os seus santos, pois nada falta aos que o temem." (Sl 34.8,9)

Ninguém pode afirmar que algo ou alguém é bom ou ruim sem que antes o tenha experimentado. Julgar o caráter de alguém sem um conhecimento bem fundamentado é típico do preconceituoso. E esse conhecimento só pode ser obtido a partir de uma experiência a nível de relacionamento e convivência. Então, por que muitas pessoas isolam-se de Deus alegando que Ele não é confiável? Simplesmente porque lhes faltam uma experiência com Ele. Deus pode e quer ser experimentado!

Mas, por que só o Deus dos crentes deve ser crido? Isso não seria presunção desses religiosos radicais? Claro que não! Há muitas pessoas que chegaram nas igrejas evangélicas, onde Jesus Cristo é adorado, muito depois de experimentar outras religiões e outros "deuses". "Jesus Cristo é o único e suficiente Senhor e Salvador", esta é a inevitável conclusão de quem o compara com outras supostas divindades. Analisemos alguns episódios bíblicos que comprovam a superioridade de Deus:

1º) As dez pragas (Êxodo 7.14-12.36)
As pragas enviadas contras os egípcios foram julgamentos humilhantes contra o panteão de deuses adorado naquela civilização. Notemos:
1ª) O rio Nilo transformado em sangue: contra Knum, guardião do Nilo; Hapi, espírito do Nilo; Osíris, doador da vida, cuja corrente sanguínea era o Nilo.
2ª) As rãs: contra Hect, deus da ressurreição, que também ajudava parturientes e tinha a forma de rã.
3ª) Piolhos: contra Ísis, esposa de Osíris e deusa da vida.
4ª) Moscas: contra Hátor, a deusa-mãe, que tinha a forma de vaca.
5ª) Morte dos rebanhos: contra Hátor e contra Ápis, o deus-touro, personificação viva de Ptá (o deus-criador) e símbolo da fertilidade.
6ª) Feridas purulentas: contra Imotepe, deus da medicina.
7ª) Granizo: contra Nute, deusa do céu; Ísis, deusa da vida; Sete, protetor dos plantios.
8ª) Gafanhotos: contra Ísis e Sete.
9ª) Trevas: contra Rá, Áten, Atum, Hórus, todos eram algum tipo de deus-sol.
10ª) Morte dos primogênitos: contra o faraó, que era considerado um deus Osíris, doador da vida.

Por meio dessas pragas, Deus julgou a idolatria e o paganismo no Egito antigo e erigiu sua majestade absoluta sobre todos os ídolos.

2º) O confronto no monte Carmelo (1Reis 18.16-46)
O profeta Elias, induzido por Deus, promoveu uma disputa contra Baal, a divindade cananéia aclamada pelos oitocentos e cinqüenta profetas, liderados pela esposa do rei Acabe, a perversa Jezabel. "Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no." (v. 21). Com essas palavras, Elias apresenta os gladiadores de uma batalha que renderia ao Deus verdadeiro o reconhecimento de uma nação (v. 24). O novilho foi preparado e a lenha foi arrumada para que o Deus verdadeiro mandasse fogo do céu e queimasse o holocausto. O povo estava ao redor como uma platéia e o confronto começou.

Os oitocentos e cinqüenta profetas clamaram desde a manhã até a tarde; gritaram, dançaram, gritaram mais alto, se feriram com espadas e lanças até sangrarem, profetizaram, mas, tudo isso foi em vão, pois, não tiveram resposta alguma (v. 26-29). A razão dessa experiência frustrante é descrita pelo Salmo 115.4-7: "Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir, nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar, pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a garganta."

Elias fez uma unica e simples oração: "Responde-me, ó Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti" (v. 37). Imediatamente Deus o respondeu e o fogo caiu do céu queimando completamente o holocausto e consumindo toda a agua em volta do sacrificio (v. 38). Pronto. Mais uma vez o SENHOR derrotou seus adversários e confirmou sua supremacia. O povo, prostado e adimirado, gritou: "O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!" (v. 39).

Se ainda existe alguma duvida sobre qual Deus você deve seguir, eu recomendo que você experimente o SENHOR JESUS CRISTO e concluirás que Ele não é apenas o melhor, mas que é, também e seguramente, o ÚNICO SENHOR.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

CHAMADOS PARA TRANSFORMAR O MUNDO!


"Esses homens, que tem causado alvoroço por todo o mundo, agora chegaram aqui," (At 17.6b)

O ministro da Palavra foi chamado para fazer a diferença. Por que muitos ministros não são exemplos a serem seguidos? Porque lhes faltam alguns requisitos para conseguirem marcar o mundo e as pessoas. Nosso dever é contrariar o mundo e deixar as pessoas famintas por Deus. O apostolo Paulo e seus companheiros conseguiram transformar o mundo de sua época com a mensagem do Evangelho e nós também podemos. A exemplo deles, o que é necessário aos ministros de hoje para que marquem essa geração? Olhando para o texto em questão, podemos apontar que o ministro:

1)Deve ser guiado pelo Espírito Santo:“Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica...”(v. 1)
Por que Paulo foi para Tessalônica? A resposta está em Atos16.6-10.

a) O Espírito de Jesus os impediu de pregar na província da Ásia e na Bitínia.

i)O Espírito Santo nos domina. At 1.8: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” Jesus disse que o Espírito viria sobre os discípulos. Sobre quer dizer por cima e quem está por cima exerce posição de domínio e liderança. Precisamos nos submeter ao poder do Espírito (Ef 5.18).
ii) Deus fecha portas também. Ap 3.7: “O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir.”
Ele pode ter impedido, orientando através de uma visão, das circunstancias, do bom senso ou pelo dom de profecia. A gente questiona a Deus dizendo o quanto seria bom se tal porta fosse aberta, mas Deus sabe o que é melhor para nós e para seu Reino. Se ele fecha uma porta, é porque ele tem outra melhor para abrir.

b)Tessalônica era a porta aberta por Deus

i)Deus decide o curso de nossa vida. Pv 16.1: “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca.”
Pv 19.21: “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do SENHOR.”
Nós podemos e devemos traçar nossos mapas de atuação, mas do Espírito Santo vem a palavra definitiva. O Espírito Santo é o guia (Jo 16.13). Ele vai à nossa frente.

Tessalônica era a capital da província da Macedônia, tinha mais de 200 mil habitantes, tinha uma sinagoga, o que denota uma presença maciça de judeus ali e, portanto, era um alvo muito interessante para Paulo.
Tendo a aprovação do Senhor e sendo estabelecidos por Ele, podemos aplicar nosso conhecimento e nossas habilidades.

2) Deve ser um visionário (vs. 1-4):Vs 1b-2: “...chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica. Segundo o costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras...”

a) Paulo era um estrategista. V.2: “segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga...”

A sinagoga tinha três propósitos: adoração, educação e governo da vida civil.
i)Lugar de adoração: Onde Paulo podia conhecer a espiritualidade do povo. Muitas pessoas só estão em outras religiões porque ainda não descobriram o Evangelho.
ii)Lugar de educação: Onde Paulo podia medir o nível de conhecimento do povo. Conhecer seus argumentos, seus principais métodos de ensino.
iii)Lugar de governo civil: Onde Paulo podia conhecer os problemas morais e sociais do povo.

b) Paulo queria atingir as massas: v. 2: “por três sábados”
Ele pregou durante três sábados, o dia que era marcado para a adoração publica, quando o povo afluia para a sinagoga em busca de instrução.

c) A mensagem de Paulo era Bibliocêntrica e Cristocêntrica. V. 2,3: “discutiu com eles com base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos.”
i)Paulo se baseava nas Escrituras
ii) Paulo centralizava Cristo em todos os seus ensinos (1Co 2.2)

d) Paulo não discriminava seu auditório: “Alguns dos judeus foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus, e não poucas mulheres de alta posição.”
A mensagem do Evangelho é para todos, judeus e gentios, pobres e ricos. O ministro não pode especializar-se em falar apenas para um tipo de auditório, mas deve ser capaz de alcançar a todos.
Mesmo sendo cuidadoso em saber o que está fazendo, o ministro não estará livre de oposições que se levantam no ministério.

3) Deve estar preparado para oposições (vs. 5-8):"Mas os judeus ficaram com inveja"

a) Enfrentar a oposição dos incrédulos é sinônimo de felicidade.
Mt 5.11: “Bem aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calunia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” Nós nunca seremos os únicos a sofrer. Um dia foram os profetas, e, neste caso foi a vez de Paulo e seus companheiros, como por exemplo, Jasom e outros irmãos, recém convertidos, que foram arrastados pelas ruas da cidade mas que, mesmo assim, não negaram o Senhor Jesus.

b) Saber que não seremos bem vindos em muitos lugares: Mt 10.22: “Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.”
i)Saber a hora certa de sair de cena: reconhecer nossas limitações; ser prudente sem ser covarde. Paulo não estava ali para desafiar a multidão enfurecida. Mt 10.16: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malicia como as pombas.” Não tema as perseguições, pois, a igreja expandiu sendo perseguida.

c) Zelar pelo testemunho independente da luta: Como somos conhecidos por ai? Qual a nossa fama? Qual é nosso testemunho? Fomos chamados para deixar uma marca: Mt 5.13,14: “Vocês são o sal da terra.” Vocês são a luz do mundo.”
Escreveram sobre Charles Finney: “Diz-se acerca deste pregador, que se chamava Charles Finney, que, depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos.”

d)Não estamos sozinhos: 2Co 4.8,9: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.”
Moises tinha Arão e Hur para sustentar seus braços erguidos aos céus
Paulo tinha Silas e Timóteo para dividir com eles os açoites
Nós também temos, alem do Senhor, pessoas em quem podemos confiar nossas vidas.
Deus disse para Paulo, pouco depois quando ele estava em Corinto: “Não tenha medo, continue falando e não fique calado, pois estou com você, e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade.” (At 18.9,10)

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8.31). Somos chamados para uma grande obra. Ela não é dos homens, mas é com os homens e pelos homens. Precisamos da unção do Espírito Santo para marcar nossa geração e perturbar o curso maligno desse mundo. Fomos chamados para alvoroçar o mundo com a pregação do Evangelho e para isso precisamos ser cheios do Espírito, ter visão espiritual estratégica e estar prontos para enfrentar oposições atrás de oposições mas também, conquistar vitórias atrás de vitórias, para a Glória de Deus.

COMO ESPERAR PELA VOLTA DE CRISTO

“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor.”
(Mt 24.42)

A ordem do Senhor é vigiar. Do grego grêgóréô, vigiar tem mais a ver com comissão do que com omissão. Trata-se também de “fazer” e não apenas “deixar de fazer”, como estamos acostumados a compreender. Em sua variação, a palavra pode ser traduzida por “estar vivo” como acontece em 1Ts 5.10. No versículo em apreço, o tempo do vocábulo indica uma vigília constante. Sendo assim, a ordem de Cristo é para que vivêssemos constantemente preparados para seu retorno. Na verdade, a constância é o maior desafio: "Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mt 24.13)

Para explanar sua ordem, de forma mais compreensível, Jesus se utilizou de sua praxe retórica ao citar três parábolas sobre vigilância. Tais são: a parábola do servo fiel e infiel, das dez virgens e dos talentos. O que Jesus nos ensinou sobre vigilância? Como esperar pela sua volta?

Primeiramente, a parábola do servo fiel e do infiel, ressalta a necessidade de a liderança da igreja manter seu compromisso de cuidar do rebanho do Senhor.

“Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido?” (Mt 24.45)

Quanto mais dedicados forem ao serviço do pastoreio, maior prova darão os lideres do amor que sentem por Jesus.

“Simão, filho de João, você me ama mais do que estes? Disse ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse Jesus: Cuide dos meus cordeiros.” (Jo 21.15)

Em seguida, Jesus ilustra seu sermão com a parábola das dez virgens, que pondera sobre a prontidão da igreja em guardar-se santa e cheia do Espírito Santo, pois Ele é representado pelo azeite que mantém acessas as nossas candeias. Ele é a garantia da nossa herança, conforme lemos em Ef 1.13-14:

“Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória.”

Naquele dia, nossa credencial será a presença calorosa e resplandencente do Espírito Santo em nós. Se nao temos o Espirito de Cristo, não pertencemos a Ele e nem poderemos entrar em sua alegria (Rm 8.9). Quem quer entrar na vida eterna, precisa abrigar o Espirito de Cristo em seu coração. Para tanto, precisamos receber Jesus como Salvador de nossas vidas.

E, por fim, a parábola dos talentos traz à tona nossa responsabilidade por granjear nossos dons espirituais e reverter nossos talentos em safras de boas obras. Deixar de fazer é uma negligencia nefasta, mas a tônica recai sobre o que fazemos com o talento. “Deus exige o tipo de serviço que produz resultados”.

“Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado.” (Mt 25.29)

O versículo 15, diz que o talento foi “dado a cada um de acordo com a sua capacidade”. A palavra capacidade no grego é dynamin, que significa “poder”. Deus não nos dará nada alem do poder que temos para administrar. Não nos dará enfermos para curar, se não tivermos poder para curá-los; não nos dará cativos para libertar, se não tivermos poder para libertá-los; não nos dará famintos para alimentarmos se não tivermos poder para alimentá-los. Precisamos buscar ao Senhor para que nos dê, e recebendo, tenhamos para dar, para granjear, para multiplicar.

"E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo." (Mt 3.10)

Deus é o único guardião da tão esperada data na qual Jesus voltará. Não revelou aos seus profetas (Am 3.7), nem aos discípulos (At 1.7), nem mesmo ao Filho em sua jornada terrestre (Mt 24.36). Isso não ajudaria em nada, pois, na época de Noé, o dilúvio foi avisado sete dias antes de acontecer e mesmo assim, o povo não o ouviu (Gn 7.4). A única informação sobre o tempo da volta de Cristo é a que lemos em Fp 4.5: “Perto está o Senhor.” Se quiser saber detalhes sobre o evento, leia 1Ts 4.15-18.

Se prepare! Jesus está voltando!

DEUS ESTÁ SEMPRE AO SEU LADO

Deus disse: Eu irei com você e lhe darei a vitória. (Êxodo 33.14)

Moises tinha uma missão. Ele fora designado para conduzir o povo de Israel até a terra prometida. Durante a caminhada ele suportou a rebeldia de seu povo, os reveses de uma terra árida na sinuosa península do Sinai e por fim, a desilusão com um prêmio que não ia mais receber, pois, foi impedido de entrar em Canaã.

Onde estaria Deus nesta historia? Onde ele sempre esteve: ao lado de seus servos, fazendo jus ao seu nome, Emanuel, Deus conosco. Como o sol que não pára de brilhar no céu, havendo ou não havendo nuvens que o esconda. Ele estava com Moisés. Ele era a vitória de Moisés. É verdade! O Pai está conosco! Quando eu era uma criança menor, lá pelos meus oito anos, fazia parte de uma escola de futebol e participei de um jogo em que meu time perdeu de goleada. Foram tantos gols que nem me lembro exatamente do placar. Mas isso não me arruinou. Sabe por quê? Porque eu fiz o único gol do meu time e o melhor, meu pai estava atrás do alambrado vibrando com orgulho de mim. Naquele dia, a minha vitória foi ter meu pai ali comigo e poder dedicar a ele aquele gol.

Quando sabemos que Deus está conosco, podemos enfrentar as dificuldades da vida sem pensar em desistir. Ele está sempre conosco. Ele é sempre nosso. É exclusivamente nosso. Se olharmos para as arquibancadas, veremos Alguém de pé, gesticulando com os braços, quase estourando a garganta de tanto gritar: “levanta!”, “corra!”, “não pare!”, “estou aqui!”. É assim na escola da vida. Aprendemos a viver sob os olhares atentos e confortantes do Pai. Penso que todas as vezes que Moisés desanimava, ele olhava para Deus, respirava fundo, aprumava o corpo e prosseguia. O justo pode cair, mas Deus o levanta (Pv 24.16). Ele não fica apenas nos assistindo, mas participa dinamicamente da nossa caminhada. Não desista no primeiro obstáculo. Deus vai dar a vitória. Foi e tem sido assim comigo. Depois daquela fragorosa derrota, fui campeão duas vezes com o mesmo time.

PLANTANDO FÉ E COLHENDO MILAGRES!

“Porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar; e nada vos será impossível.” (Mt 17.20)

Fé, uma palavra pequena para nomear um poder tão extraordinário de realização. A semelhança da fé com uma semente começa por ai. A semente, geralmente, é pequena em tamanho, mas grande na capacidade de produzir. Ela é o inicio de todo grande empreendimento. É o embrião de todo sucesso. É o firme fundamento de toda construção. Para o crente, fé é a palavra e o poder que descreve sua jornada sobre a terra. A fé é prática (Tg 2.26) e além de ser professada, ela precisa ser demonstrada:

I) A fé é uma maneira de viver: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17). Assim como se conhece um ambientalista por seu amor ao meio ambiente, o crente é conhecido por sua fé em Deus. A fé é um estilo de vida.

II) A fé é uma maneira de andar: “Porque andamos por fé e não por vista” (2Co 5.7). Andar por fé é exatamente o que lemos no Salmo 23.4: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”

III)A fé é uma maneira de enxergar: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hb 11.1). Nossa vitória depende da perspectiva que temos dela. Se, por falta de fé, julgamos que ela seja impossível, assim então será. Mas se creio que através da fé tudo é possível, assim então será. Pela fé podemos enxergar uma fonte no meio do deserto.

IV) A fé é uma maneira de adorar a Deus: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Crer que Deus existe é elementar. Os demônios também crêem e estremecem (Tg 2.19). Crer que Ele é galardoador, provedor, sustentador e que não falhará no propósito de nos guardar, isso sim, é uma demonstração de confiança agradável aos olhos do Pai.

Começe a plantar agora mesmo; creia e colha grandes milagres!

A ALEGRIA DO SENHOR

Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente. (Salmos 16.11)

Frequentemente as pessoas vão à igreja abatidas, debilitadas em todos os sentidos, como se tivessem ido arrastando pelas ruas de tão fracas. Eu mesmo já fui assim. Recentemente uma irmã me procurou no inicio do culto e me contou que estava muito desanimada. Eu orei por ela e disse que Deus ia renová-la. Depois do culto ela já estava com um novo semblante, mais alegre e viçoso. No outro dia, ela relatou que havia saído do culto uma outra pessoa, ou seja, totalmente diferente daquela que tinha entrado. De fato a igreja é uma comunidade terapêutica!

Quando as pessoas vivem na presença de Deus, a tristeza não pode dominá-las. Independente do que aconteça em sua vida, a alegria do Senhor é o antídoto contra todo sentimento negativo. Repare que o texto diz "fartura de alegrias", no plural, implicando numa variedade de alegrias, seja ela na area sentimental, material, espiritual, etc. Se deleitar em Deus é um “santo remédio”. Cantar, orar, ler a Bíblia e até mesmo pensar nas maravilhas de Deus são maneiras de expulsar a tristeza do nosso coração, e ao mesmo tempo escancarar as portas para a alegria.

De glória em glória!

ADORAÇÃO NA SALA DO TRONO

Adoração na sala do trono é cruzar a fronteira que separa o homem de Deus; é saber e viver o que sempre houve por trás do véu que demarcava nosso limite de aproximação e escondia de nós o seu mistério; é entrar pelas portas do palácio real, de onde flui o poder, a vida e a graça para nossos corpos perecíveis; é sair das trevas exteriores, frias e pavorosas para entrar na luz cintilante de sua presença, tão clara, tão quente, que nem o sol em seu mais fulgurante brilho conseguiria exemplificar...

...Adoração na sala do trono é trocar o pedestal pelo altar; a sorte pela providencia divina; o mérito pela graça; a coroa pela cruz...

...É ir mais fundo no profundo oceano do Espírito; é dormir pensando em Deus e acordar com ele na mente; é falar com Deus sobre os homens e com os homens sobre Deus; é um cantar romântico; uma declaração de amor apaixonada; um olhar deslumbrado; uma busca obsessiva; é dispensar o relógio pra não se preocupar com as horas na hora de encontrá-lo; é render-se ao seu olhar enamorado e ama-lo intensamente; é habitar na sala do trono pois aqui é o único lugar onde nossa vida tem sentido.

PROFETIZE!

Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. (Ezequiel 37.4)

O significado de “profetizar” é predizer. Dizer antecipadamente. Falar do que vai acontecer antes de acontecer. Isso não quer dizer que “profetizar” é apenas revelar o que já está predestinado a acontecer; ter uma visão de um desastre; prever a morte de alguma celebridade; revelar o time que ganhará o campeonato.

Profetizar, também é determinar o que vai acontecer, fazendo uso da autoridade espiritual de que se está imbuído e estabelecer uma vontade, um plano, uma mudança, uma nova realidade. Foi isso que Ezequiel, Elias, Eliseu, Pedro, Paulo e tantos outros ungidos do Senhor fizeram. Há um elemento essencial em todos os ministérios: a unção; a capacitação para tal exercício; a principal condição para validar sua palavra e dar a ela um caráter transformador para qualquer situação.